segunda-feira, 2 de abril de 2012

ROGER WATERS. THE WALL IN BRAZIL FOI PROJETO EM 2002 APRESENTADO POR ROGERIO AGUAS À GERALDO MAGELA E ENVIADO A WATERS!


                            (Arquivo de Águas. Ofício de Magela para Roger Waters -2002) 



             É isso mesmo! O jornalista Magu Cartabranca entrevistará  Rogério Águas, o brasileiro, no próximo programa O Libertário,  acerca dessa interessantíssima história. E com H maiúsculo, pois, está tudo devidamente registrado e arquivado. É o que se pode ver nesse primeiro contato via  ofício (foto acima) disparado pelo  gabinete do então Deputado Geraldo Magela, em 2002, à Sony  Music. Rogério Águas e Geraldo Ribeiro  haviam convencido Magela a inserir em sua plataforma de campanha ao  Governo do Distrito Federal a promessa de se levantar os muros do  inglês Roger Waters  em Brasília. Conversas e viagens ao Rio de Janeiro, na sede da Sony Music,  foram implementadas e a proposta chegou a Mark Fenwick, então agente de Waters. Com muita admiração e respeito, Fenwick enviou projeção de U$20milhões para levantar a paredinha em Brasília,  em época onde o mundo não estava em crise, nem o Brasil tinha tamanho crescimento econômico igual ao da atualidade. Apesar de não ser nada fácil de realizar, Magela levantou essa bandeira e poderia ter concretizado bem antes do que se vê hoje, na Tour do Wall em 2012,  se tivesse ganho a eleição ao GDF  naquele pleito. Todavia, acabou  batendo na trave e a deixa certamente influenciou  Roger Waters, pois, os muros de ouro  estão sendo levantados e derrubados na temporada que ora faz no Brasil. E não pára aí a influência do Águas brasileiro nos tijoljinhos do Águas britânico. Nos arquivos desse guitarrista e produtor musical brasiliense  tem a proposta que Fenwick enviou no lugar do Wall. Era o CA IRA. Águas, do Brasil,  propôs realizar a obra na Amazônia, e Waters fechou pouco tempo depois a performance no Acre! E se você pensa que acabou aqui, tem mais uma no baú do Águas brasileiro, que hoje é parceiro do ex-Capital Inicial, Loro Jones. Águas gravou duas faixas do inglês no álbum Rock Solidário é Rock Mesmo, Another Brick in the Wall, baião, e Another Brick in the Wall, cover,  com participação do filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini e sua tia, Carmem Manfredini, dentre outros. E isto  com autorização da Roger Waters Oversea LTD, responsável  pelas obras de Roger Waters.  E as forças aquáticas do Brasil continuaram a desaguar  nessa  intrigante história.   Por ocasião da Tour In the Flesh  Águas enviou a proposta ao novo agenrte de Waters, Andrew Zweck, a fim de que o artista britânico doasse ao Fome Zero um violão de seu uso pessoal para que fosse leiloado  para o projeto do Presidente Lula.  Zweck fez contato com Roger e na dúvida Águas foi para o Rio de Janeiro para a performance de Waters em In the Flesh. Todavia, ao chegar no hotel e ter acessado a internet, Zweck desculpou-se, pois, Roger Waters havia dito que doaria o violão para o Criança Esperança e não poderia apoiar outro projeto. Fez a entrega na favela Pavãozinho, o que foi amplamente divulgado pela imprensa. Era o dia do show de Waters no sambódromo. Que decepção para o Águas brasileiro. Questiona, pois, o  que custaria doar mais um violão da Washburn para um projeto que Bono Vox havia feito muito mais? Segundo Águas,  até o  taxista que o conduziu ao aeroporto do Rio para retornar à Brasília fez a mesma pergunta diversas vezes  durante todo o trajeto. Roger Waters, pra terminar,  ainda  apresentou-se em Another Brick in the Wall com crianças do morro carioca, o que o Águas brasileiro havia proposto muito antes ao gringo que se apresentasse na mesma faixa com crianças da favela da Estrutural, em Brasília (sobre isso Águas tem release de imprensa no seu baú). Não perca essa história do rock n roll completa e com o Águas made in Brazil, claro, no Libertário.
Não perca.


Magu Cartabranca
Jornalista



                                                                        Rogério Águas